Governador de São Paulo, Márcio França, lança projeto de trem entre Campinas e SP.

Postado em: 05-09-2018 por:cptmcampinas | Visitas: 4.225 | Comentários:4

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Reprodução/JovemPan/Uol

O governador de São Paulo e candidato à reeleição do Estado, Márcio França (PSB) anunciou, terça-feira de manhã, um projeto para trem que ligará Campinas à Capital paulista. A tecnologia tem como objetivo oferecer quatro viagens diárias com capacidade para até mil pessoas entre a Estação Cultura e a Estação da Luz, a partir de 2019.

O anúncio foi feito em Louveira, logo após o governador desembarcar em uma viagem experimental de trem, que teve como ponto de partida a cidade de Campinas. No trajeto, o governante foi acompanhado pelo prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), pelos secretários estaduais de Transportes, Clodoaldo Pelissioni, e de Logística, Mário Mondolfo, além de outros deputados.

Segundo França, o percurso vai aproveitar a ferrovia que já existe e os veículos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que atualmente já fazem diariamente o trajeto entre Jundiaí e São Paulo. A rota (Campinas-Capital) é utilizada atualmente apenas para carga e, com a novidade, passaria também a receber passageiros. A viagem seria de 1h30 de duração e precisaria contar com a implementação de pelo menos 50 quilômetros de trilhos eletrificados pela concessionária Rumo Logística.

Segundo o governador, o projeto não faz parte do plano de Trem Intercidades, que ainda não saiu do papel há, pelo menos, cinco anos. “A ideia é essa. Eletrificando o trecho, as pessoas poderão sair do Centro de Campinas e chegar a São Paulo em 1h30, com conforto, inclusive com Wi-Fi. Certamente vamos tirar muitos veículos do caminho que entopem toda a cidade”, frisou.

Ainda de acordo com França, o investimento em infraestrutura é fundamental para fazer com que o País dependa menos de rodovias. Segundo ele, Campinas tem cerca de 50 mil pessoas que todo o dia poderiam se descolocar para São Paulo por trem. “Esse primeiro trecho que vai de Campinas até Jundiaí dá para ser feito várias vezes por dia, e o trecho de Jundiaí até São Paulo já é feito várias vezes por dia, mas tem ponto a ponto e é demorado. Nós queremos que o trem faça (o caminho) com até duas ou três passagens por dia e de forma rápida”, comentou.

O custo total para as adaptações, para o nivelamento e para a eletrificação da malha não foi detalhado pelo Estado, mas está dentro de um investimento de R$ 5,4 bilhões que será usado para realizar outras melhorias. O valor deverá ser aplicado dentro da concessão em diversos pontos da ferrovia, como por exemplo, o transporte de cargas entre o porto de Santos e as demais cidades.


Trem Intercidades
Durante o evento de ontem, França também falou sobre a autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para que uma empresa privada faça a restauração da malha ferroviária paulista. Ao todo, serão 800 quilômetros de malha. “Com a aprovação, poderemos fazer os investimentos necessários. As obras complementam toda a malha ferroviária de São Paulo, uma ligação que vem lá de Santa Fé do Sul até o Porto de Santos. Hoje, cerca de 30% da carga de grãos chega a Santos por ferrovia. Com essa nova intervenção, nós teremos condição de transportar 75% da carga a granel do Brasil por trens”, disse o governador.

Fonte: RAC – Correio Popular

Comentários (4)

Esse projeto já deveria ter saido do papel. Diariamente a Rod dos Bandeirantes/Anhanguera fica entupida de carros. Não há mais como expandir a rodovia para atender a demanda. A saída é o transporte ferroviário. A linha já está pronta (apenas depredada e com fiação furtada), mas basta apenas reparos. São só 32km de Jundiai a Campinas, é coisa relativamente simples e que os governos do PSDB nunca tirou do papel, jogando a responsabilidade no Governo Federal. Com essa ligação Cps a SP, 60% da população do estado terá a alternativa do trem e com investimento minimo de reformar apenas 32km de via.

O que eu acho que em caráter de emergência, poder-se-ia usar máquinas diesel-elétricas com vagões comuns e que tem muitos deles parados aqui em Campinas, até haver um planejamento de eletrificação do trecho.
A a maior parte do tempo, os trilhos ficam desocupados e pode-se fazer um planejamento de horários até maior que o planejado no momento.

Bom dia, não faz sentido não parar em Valinhos, Vinhedo e Louveira, cidades de potencial, que estão no trajeto e tem suas estações.
Acredito que se realmente desta vez o projeto sair do papel ele será coerente e correto efetuando essas paradas.

Bem, já é um começo, entretanto, minha cidade, Vinhedo, não será contemplada com uma parada, certo que a estação aqui está em frangalhos, inexistente eu diria, o mesmo se aplica a cidade de Louveira onde o governador considerou que a estação lá existente dá de 10 a zero em outras que ele visitou, não sei quanto a Valinhos, que também tem uma estação legal, mas, acho que também não receberá uma parada, ai pergunto, não é um absurdo?

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