Projeto do Trem Intercidades tem prazo para o ano de 2027 e pode atender cerca de 60 mil pessoas.

Postado em: 05-07-2021 por:cptmcampinas | Visitas: 915 | Comentários:1

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A nova linha ferroviária ligará São Paulo a Campinas em 75 minutos, passando por Jundiaí e oferecendo conforto com preços compatíveis aos ônibus.

O governo do estado de São Paulo está nos preparativos finais de apresentar o projeto do Trem Intercidades (TIC) entre São Paulo, Jundiaí e Campinas. A nova linha atenderá cerca de 60 mil pessoas por dia, fará o trajeto entre Campinas e São Paulo em 75 minutos e terá preço competitivo com os ônibus intermunicipais, além de oferecer atrativos para maior conforto dos passageiros.

O secretário executivo dos Transportes Metropolitanos, Paulo Galli, fez uma projeção de quando o serviço poderá ser iniciado. Segundo ele, é possível que isso ocorra quatro anos após o início da implantação, estimada para ocorrer a partir de 2023. Ou seja, 2027.

“Faremos uma audiência pública em breve, provavelmente na primeira semana de agosto para apresentar o projeto à população e às empresas interessadas em investir. Depois disso, temos de 70 a 90 dias para responder e acrescentar no projeto as sugestões que considerarmos vantajosas”, comenta Galli.

A previsão é que pelo menos 60 mil passageiros por dia utilizarão o TIC São Paulo-Campinas, para uma população que beira os 27 milhões de pessoas considerando as regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas, além do Aglomerado Urbano de Jundiaí (AUJ).

Segundo as explanações do secretário executivo, o projeto teve que ser readequado dentro das limitações financeiras e do cenário atual que estamos enfrentando.

O projeto buscou compatibilizar o menor investimento dentro da maior eficiência possível. Originalmente o custo do projeto do TIC era orçado em US$ 5 bilhões, o que seria equivalente a R$ 25,5 bilhões. “Esse valor, no entanto, ainda é bastante abstrato visto que o projeto passará por diversas modificações”, pontua.

As obras do TIC serão contratadas pela iniciativa privada. O projeto é complexo e necessitará de vultosos investimentos que serão compartilhados entre o governo do estado e a futura concessionária. Uma questão imprescindível, que foi questionada pelo vereador Paulo Gaspar, de Campinas, foi sobre a matriz energética que será utilizada nos novos trens.

Paulo Galli prevê que o contrato com a iniciativa privada para o início das obras seja assinado em junho de 2022, com prazo de quatro anos para a entrega de pelo menos alguns serviços mais essenciais.

 

Adesão

O secretário afirma que o projeto do Trem Intercidades teve adesão de todas as prefeituras envolvidas e é visto com ótimos olhos pelas gestões municipais. “Estive com o prefeito Luiz Fernando Machado (PSDB) e com o gestor José Antonio Parimoschi pela primeira vez em 2019 e temos mantido contato desde então. Diálogos com as prefeituras são fundamentais, principalmente para tratar dos impactos e interferências da linha rodoviária em cada município”, argumenta Galli.

“Os investimentos proporcionarão à cidade crescimento, desenvolvimento e atração de mais empresas, o que impactará diretamente na geração de emprego e renda para a população. O transporte ferroviário agrega inúmeros benefícios a toda a região”, comentou o prefeito Luiz Fernando Machado.

Uma das principais preocupações do governo estadual é criar atrativos para a utilização do TIC em detrimento dos transportes individuais e até dos ônibus intermunicipais. “Haverá uma tarifa máxima, equivalente ao um ônibus, mas com a liberdade de se praticar taxas menores, promoções, compras a longo prazo, pacotes de passagens etc. A capacidade do trem será de 500 passageiros sentados, com ar condicionado e wi-fi para dar maior conforto aos usuários”, finaliza Galli.

 

Linha 7 – Rubi

Além desses trens, a concessionária deverá adquirir outras oito composições para o serviço Intermetropolitano (TIM) entre Francisco Morato e Campinas. Não está claro ainda quais serão as características desses trens, mas devem ficar próximos às séries que hoje operam na CPTM.

A futura operadora privada também ficará incumbida de construir a nova estação de Água Branca, que unirá as linhas 7 e 8 com a Linha 6-Laranja do Metrô.

 

Cargas

Entre as obrigações contratuais da futura operadora do das obras do TIC e da Linha 7 estão a construção de 150 km de novas vias energizadas e sinalizadas, revitalização e reconstrução de outros 50 km para a via de carga entre Campinas e Jundiaí, construção de novas estações (Lapa e Água Branca), reconstrução das antigas estações de Vinhedo e Valinhos além de reforma de Louveira, Jundiaí e Barra Funda, neste caso para adequá-la a receber o TIC.

Fonte: ABIFER

União em favor do Trem Intercidade.

Postado em: 26-03-2021 por:cptmcampinas | Visitas: 479 | Comentários:0

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Foto de Ricardo Lima / Correio Popular

Secretário de Transportes Metropolitanos prega parceria do Estado com Campinas para projeto deslanchar.

 

Alexandre Baldy, secretário estadual de Transportes Metropolitanos, visitou a Estação Cultura ontem, junto do prefeito de Campinas, Dário Saadi, para conhecer um dos patrimônios históricos da cidade, que vai integrar o projeto Trem Intercidades. Na primeira fase do programa, o trem ligará Campinas a São Paulo. Na sequência, irá até Americana. Segundo o secretário, o projeto será modelado este ano e o leilão da concessão deve ocorrer até 2022.

O projeto prevê três tipos de operação: um trem expresso, que ligará Campinas a São Paulo em 60 minutos; um trem intermetropolitano, que não deve parar em todas as estações; e um trem parador, conectando as estações de Vinhedo, Valinhos e as que existem na linha 7 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que fará o trajeto em cerca de duas horas. De acordo com Dário Saadi, o trem é uma demanda histórica do setor de transporte em Campinas, que está sendo aguardado há anos. “É importante a visita do secretário para ele conhecer in loco onde será o ponto final do trem”, afirmou o prefeito.

Baldy reforçou que a visita ocorreu para conhecer a Estação. O intuito, segundo o secretário, é atender todas as cidades que vão participar do projeto, da melhor forma possível. “O Trem Intercidades é muito importante. Ele representa a retomada do trem de passageiros e de cargas, entre duas cidades relevantes no cenário estadual e nacional. Retomamos o programa para valer. A Estação Cultura tem um enorme potencial para maximizar o aproveitamento do projeto na cidade. Queremos valorizar esse equipamento cultural de Campinas”, explicou o secretário.

Saadi lembrou que a Estação é uma área da União que foi cedida temporariamente para o município, com a finalidade de promover atividades culturais no local. “Ainda não sabemos como a Estação será usada, por isso é importante a vinda do secretário até Campinas, para conhecer o espaço. Mas vamos atuar juntos, município e Estado, para viabilizar a implantação do trem o quanto antes”, afirmou o prefeito.

O governo federal, através do Ministério da Infraestrutura, tem apoiado a viabilização do projeto, de acordo com o secretário de Transportes Metropolitanos. “A renovação da malha ferroviária da MRS [empresa da área de logística] é muito relevante quanto estratégia para viabilizar o projeto. E isso tem caminhado muito bem, através do Tribunal de Contas da União (TCU). O nosso objetivo é ampliar a capacidade de uso da Estação Cultura, o que ainda não foi definido. É necessário unir esforços com Campinas, para o projeto sair do papel”, reforçou Baldy.

A implantação do Trem Intercidades depende ainda da renovação do contrato da MRS, que opera o transporte de cargas na malha ferroviária federal. Segundo o secretário, as negociações estão indo bem. Segundo a Prefeitura, com a prorrogação do contrato por mais 30 anos, haverá investimentos, entre eles a segregação das linhas destinadas a cargas e a passageiros, para que o trem possa circular. A previsão é que o TCU dê o aval para a renovação antecipada da concessão no início do segundo semestre.

Fonte: Correio – RAC

Governo Doria quer ligar SP a Campinas com linha inspirada em trem de Miami/EUA.

Postado em: 28-01-2020 por:cptmcampinas | Visitas: 1.862 | Comentários:0

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Pela quinta vez em 16 anos, o governo de São Paulo promete um trem entre a capital paulista e Campinas. Agora, o projeto é uma linha inspirada no Brightline, que conecta Miami, Fort Lauderdale e West Palm Beach e se apresenta como o único serviço ferroviário de passageiros dos Estados Unidos com proprietários e operadores particulares.

Por aqui, a ideia do governo tucano é também deixar para a iniciativa privada as obras e a operação do futuro serviço, batizado de TIC (Trem Intercidades Paulista). A ferrovia deverá se estender até a cidade de Americana, a 40 quilômetros de Campinas e a 130 quilômetros de São Paulo.

A linha é promessa de campanha do governador João Doria (PSDB), que afirma que desta vez as obras sairão do papel, embora não apresente prazo para início da operação.

Decisão federal ajuda trem paulista.
Segundo o secretário de Estado de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, a pasta quer terminar até dezembro as audiências públicas e a assinatura do contrato para início das obras.

Doria chegou a incluir outros trechos no seu plano de transporte ferroviário, mas o trajeto até Americana é tratado como prioritário.
No fim do ano passado, uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) deu um empurrãozinho ao projeto.

Questionado pelo Ministério da Infraestrutura se era possível renovar a concessão da malha ferroviária federal em vez de realizar nova licitação, o TCU aprovou a renovação sob a condição de que todas concessionárias de logística, hoje operadoras da malha, executem diversas obras de melhoria.

Dessa forma, a concessão das vias para transporte de carga que vence em 2028 deverá se estender até 2058 e implicará numa série de investimentos da parte das concessionárias.

No caso do Estado de São Paulo, onde a malha ferroviária federal tem 2.000 quilômetros e corta 70 cidades, a contrapartida é que as concessionárias facilitem a futura implantação do transporte de passageiros.

“Economizamos em desapropriações, eventuais licenciamentos e com a utilização da própria malha férrea”, afirma o secretário ao UOL.
Segundo Baldy, a decisão do Tribunal favorece também os projetos de trem para o Vale do Paraíba, Santos e Sorocaba, em estudo pelo governo. “Mas vamos finalizar o para Americana primeiro”, diz.

Além das empresas de logística que renovarão a concessão e farão obras para permitir a implantação do trem de passageiros, será feita licitação para escolher empresa que operará o sistema e também fará parte das obras. “É provável que as empresas tenham de construir uma via dedicada para carga pelo menos a partir de Perus”, afirmou Baldy.

SP-Campinas em uma hora.
Baldy afirmou que o governo trabalha neste momento na modelagem do projeto, mas há várias decisões que já foram tomadas e outras medidas, cogitadas.
O tempo de viagem é uma delas: deverá ser de uma hora entre São Paulo e Campinas, para ser competitivo com o automóvel e o ônibus.

A secretaria estimou potencial de 65 mil passageiros por dia no trajeto. Outro item a ser definido é o preço. Hoje, a viagem de ônibus custa R$ 28. É provável que o trem seja movido a biodiesel, assim como ocorre no trem da Flórida, e não eletrificado.

Um dos pontos quase pacíficos, de acordo com o secretário, é que a composição terá linha férrea dedicada ao expresso. Para conseguir cumprir o trajeto de pouco mais de 100 quilômetros entre Campinas e São Paulo em uma hora, será necessário que o trem circule a uma velocidade superior a 120 quilômetros por hora, contando o fato de que poderá parar em cidades do caminho, como Vinhedo e Valinhos, endereço de muitos trabalhadores da capital.

Extensão da linha 7-Rubi.
O trem para Americana será uma extensão da Linha 7-Rubi, que hoje liga a estação da Luz, em São Paulo, a Jundiaí, em uma hora e meia de viagem. Na primeira semana de janeiro de 2019, conta o secretário, ele se reuniu com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Baldy afirma que as intercorrências na relação entre Jair Bolsonaro (sem partido) e Doria (PSDB), que passou a criticar o presidente, não afetaram os andamentos do projeto. “Para nós, não mudou nada. O tratamento segue sendo o mesmo”, afirma Baldy.

O trem de Miami.
Na Flórida, o Brightline funciona desde maio de 2018 e liga Miami Central a West Palm Beach, a 110 quilômetros, em uma hora, com parada em Fort Lauderdale. Enquanto as ações da companhia brilham na Bolsa de valores americana, acidentes fatais sem explicação aparecem periodicamente nos jornais da Flórida. No mais recente, do dia 19 de novembro, o trem se chocou com um carro, e o motorista do carro morreu. O trem corta áreas urbanas com uma velocidade que ultrapassa 130 quilômetros por hora.

A operadora anunciou a chegada a região de Tampa para logo mais e a disposição de fazer o trajeto até Orlando, a 380 quilômetros de Miami, em três horas. A estação final a ser construída pela empresa Virgin deverá ser localizada próxima de algum dos parques temáticos da cidade. Há versão em português no site, devido a demanda de brasileiros na área.

“É um projeto que guarda semelhanças com o nosso, por ser de um estado que está retomando o transporte ferroviário após décadas de expansão rodoviária, por conectar também uma grande região metropolitana”, analisa o secretário Baldy.

Fonte: ABIFER

Trem Intercidades volta a ser discutido em audiências públicas a partir do mês de Abril.

Postado em: 24-01-2020 por:cptmcampinas | Visitas: 1.135 | Comentários:1

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As consultas devem começar pelos municípios envolvidos com a primeira parte do projeto, que envolve as regiões metropolitanas da Capital, Jundiaí e Campinas.

Os municípios que serão cortados pelo TIC (Trem Intercidades), que ligará São Paulo a Americana, passando por Campinas, terão audiências públicas em abril para discutir os impactos ambientais e sociais do projeto. As consultas devem começar pelos municípios envolvidos com a primeira parte do projeto, que envolve as regiões metropolitanas da Capital, Jundiaí e Campinas. Depois, serão feitas audiências na Baixada Santista e na Região do Vale do Paraíba, que devem fazer parte do projeto no futuro.

A construção do modal de transporte, que está há 16 anos no papel e já teve pelo menos quatro projetos diferentes, deve ser licitada até o final do ano. A expectativa é que o eixo de Campinas a São Paulo seja viabilizado por uma PPP (Parceria Público-Privada), que incluirá a implantação do TIC e a operação, manutenção e conservação da Linha 7-Rubi.

A estimativa é que esse trecho custe pelo menos R$ 7 bilhões, mas em reunião em Campinas com o Conselho de Desenvolvimento da RMC nesta terça-feira (21), o secretário executivo da Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado, Paulo Galli, se esquivou de falar em valores.

O deputado estadual Rafa Zimbaldi (PSB-SP), presidente da Comissão de Assuntos Metropolitanos e Municipais da Assembleia Legislativa, explicou que a organização das audiências começa em fevereiro. “Vão participar a população, a Secretaria de Transportes Metropolitanos e o deputados que participam da comissão. O trem intercidades é prioridade da comissão e deve ser o foco da nossa pauta”. O grupo espera que o edital de licitação saia em junho.

RAIO-X

Na reunião, Galli apresentou detalhes do funcionamento dos trens. A primeira fase do TIC vai construir a ligação da estação Barra Funda, na Capital, até Campinas, utilizando a Linha-7 Rubi. O serviço expresso que percorrerá 100 quilômetros em uma velocidade média de 95 km/h até Campinas, sairá de São Paulo e fará uma parada em Jundiaí, em um tempo estimado de viagem de 1 hora e 5 minutos. Esses trens terão capacidade para até 500 passageiros sentados.

Já o chamado “serviço parador” terá nove paradas em 65 quilômetros, saindo de Francisco Morato e passando por Botujuru, Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista, Jundiaí, Louveira, Vinhedo, Valinhos e Campinas. Os trens farão a viagem em 1 hora e 8 minutos. A fase 2, de Campinas a Americana, terá 36 quilômetros.

Haverá um período de transição da linha da CPTM até a concessão, e para o TIC serão necessárias intervenções e obras nos trilhos entre Jundiaí e Campinas concedidos pelo governo federal e por onde passam os trens de cargas.

Fonte: ABIFER

TCU destrava projeto do Trem Intercidades.

Postado em: 01-12-2019 por:cptmcampinas | Visitas: 1.333 | Comentários:0

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Com a aprovação pelo Tribunal de Contas da União (TCU) da renovação antecipada da concessão ferroviária da Malha Paulista da Rumo, a Secretaria de Transportes Metropolitano começará a definir a modelagem financeira da concessão do Trem Intercidades (TIC) que ligará Campinas a São Paulo e que englobará o TIC e a linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O secretário Alexandre Baldy informou que, com a aprovação, não existem mais empecilhos para a implantação do projeto. A previsão é que o contrato de concessão seja assinado em 2021.

O governo do Estado tem a promessa do ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, de que o governo vai impor, entre as condicionantes para prorrogar a concessão ferroviária da Rumo Logística, a liberação da faixa de domínio da ferrovia, entre Americana e São Paulo. Baldy e o vice-governador Rodrigo Garcia (DEM) estiveram quarta-feira no TCU com o ministro Vital do Rêgo Filho, para defender a antecipação da renovação antecipada da concessão da malha paulista. Com a renovação, o contrato, que venceria em 2028, ganhou mais 30 anos e se estenderá até 2058.

O cronograma anunciado pelo governado do Estado para a implantação do trem está mantido. O edital de concessão, que abrangerá o TIC e a linha 7-Rubi da CPTM, será lançado em junho de 2020. Os dois serviços serão concedidos em conjunto, porque compartilharão parte das vias e estações, o que tornará a concessão mais atraente, porque quase meio milhão de pessoas usa a linha 7 diariamente entre São Paulo e Jundiaí. O contrato terá previsão para que o futuro concessionário possa optar pela extensão do traçado até o Aeroporto Internacional de Viracopos em um horizonte de médio prazo, estabelecendo gatilhos de demanda de passageiros para a viabilização da extensão.

O eixo Campinas a São Paulo será viabilizado por parceria público-privada (PPP) que incluirá a implantação do TIC e a operação, manutenção e conservação da Linha 7-Rubi. O governo estuda trocar o trecho da Linha 7 por um serviço metropolitano entre Francisco Morato e Campinas, com paradas em Louveira, Vinhedo, Valinhos e Jundiaí. Com isso, haveria um trem expresso entre Campinas, Jundiaí e São Paulo e outro parador, incluindo Louveira, Vinhedo e Valinhos.

O governo prevê concluir até o final do ano o modelo financeiro que deverá definir estes serviços. As audiências e consultas públicas ocorrerão até março de 2020, com publicação do edital em junho e assinatura dos contratos em 2021. Haverá um período de transição da linha da CPTM até a concessão, e para o TIC serão necessárias intervenções e obras nos trilhos entre Jundiaí e Campinas concedidos pelo governo federal e por onde passam os trens de cargas.

O Trem Intercidades prevê viagens expressas com paradas de 50km ou 200km. Os trens deverão ainda ter ar-condicionado, Wi-fi, serviço de bordo e velocidade acima de 120 km/h. A concessão terá prazo de 30 anos e deve investir cerca de R$ 7 bilhões que incluem melhorias na Linha 7-Rubi. Nos cálculos do governo, a viagem de cerca de 100 km entre Campinas e a estação Barra Funda levará uma hora, já a ligação entre Jundiaí e a capital paulista pelo Trem Expresso deverá levar apenas 30 minutos, bem mais veloz do que utilizar a linha da CPTM atualmente.

O uso compartilhado entre trens de carga e de passageiros na ferrovia entre Jundiaí e Campinas não enfrentará problemas, porque a Rumo já assinou um termo de compromisso com o governo do Estado, quanto à utilização do trecho. É uma ligação que tem maior vocação para o transporte de passageiros, por ser contíguo ao trecho da CPTM e também por ter o maior contingente populacional. Segundo a concessionária, esse trecho tem pequeno tráfego de cargas e pode ser compartilhado.

Fonte: Correio – RAC

Jundiaí discute linhas de Trem Intercidades com presidente da CPTM e secretário-executivo da STM.

Postado em: 15-10-2019 por:cptmcampinas | Visitas: 1.278 | Comentários:0

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imagem: jundiai.sp.gov.br / fotografos pmj

Pedro Moro, presidente da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, e Paulo Galli, secretário-executivo da Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado, estiveram em Jundiaí nesta quinta-feira, 10 de outubro de 2019, para debater a viabilidade de implantação de duas linhas de trem dentro do projeto Intercidades.

As linhas atenderiam diretamente a cidades da Aglomeração Urbana de Jundiaí (AUJ).

Esta foi a primeira reunião de trabalho, que reuniu gestores da prefeitura com representantes do governo João Dória.

Segundo a prefeitura, “uma das linhas é um TIC (Transporte Intercidades), com trilhos a serem construídos, trens novos e confortáveis, três paradas previstas – São Paulo (Barra Funda), Jundiaí e Campinas – e 102 km de extensão”.

A outra linha, de trem convencional, será de serviço parador, ligando Jundiaí a Louveira, Vinhedo e Valinhos. Integrada à linha 7 Rubi da CPTM, em Francisco Morato, ela teria extensão de 65 km e nove paradas.

Ainda segundo a prefeitura, as linhas fazem parte de um projeto de Parceria Público-Privada (PPP) encabeçado pelo Governo do Estado de São Paulo.
Com concessão por 30 anos, o total estimado de investimentos nas novas linhas é de R$ 7 bilhões.

Pelo projeto do TIC, o deslocamento de São Paulo a Jundiaí tem estimativa de 30 minutos de duração e o da Capital a Campinas, uma hora.

O encontro, realizado na prefeitura, reuniu José Antonio Parimoschi (Governo e Finanças), Adilson Rosa (Infraestrutura e Serviços Públicos), Silvestre Ribeiro (Mobilidade e Transporte) e Sylvia Angelini (interina da Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente), além de técnicos de todas as unidades.

Esta é a segunda reunião do grupo. Em encontro anterior, no dia 19 de setembro, o projeto de PPP foi apresentado ao prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado.

De acordo com José Antonio Parimoschi, secretário de Governo e Finanças, é uma proposta estruturante e importantíssima para a cidade. “Agora, precisamos avaliar as possibilidades de conexão viária dos sistemas de transportes do nosso município e os do Aglomerado Urbano, podendo assim viabilizar as futuras linhas”, afirmou.

Ainda segundo relatos da prefeitura, publicado no site da municipalidade, o secretário-executivo da Secretaria de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Paulo Galli, disse que o investimento nas duas linhas de trem que servirão Jundiaí integra o conjunto de diretrizes do governador paulista João Doria para melhorar a mobilidade no estado. “Em fevereiro de 2020, devemos realizar uma audiência pública para apresentar o projeto.

O contato constante e o apoio dos municípios são fundamentais para que tornemos estas linhas realidades. Dentro do trâmite normal do projeto, o edital será aberto em maio ou junho do ano que vem, se estendendo até outubro. Já as obras devem ter início em janeiro de 2021”, previu Paulo Galli.

TREM INTERCIDADES TERÁ AUDIÊNCIA EM JANEIRO
Como mostrou o Diário do Transporte, em evento no Arena ANTP, realizado na última semana de setembro, o Secretário Executivo dos Transportes Metropolitanos, Paulo José Galli, afirmou que em janeiro o Trem Intercidades entre São Paulo, Jundiaí, Americana e Campinas terá a realização de uma audiência pública para que a iniciativa privada assuma os projetos, obras e operação.

A linha será a primeira de um pacote de trens que vão ligar diferentes regiões metropolitanas. O projeto vai englobar também a concessão da linha 7 Rubi da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.

Representando o Secretário Alexandre Baldy, Galli ainda disse que o Governo do Estado de São Paulo elabora o PITU – Plano Integrado de Transportes Urbanos para 2040 com algumas prioridades, como expansão do Metrô para cidades vizinhas da capital e ampliação dos corredores de ônibus metropolitanos.

Outro objetivo é integrar a região com uma tecnologia única de Bilhetagem Eletrônica.

Fonte: ABIFER

Audiência Pública sobre Trem Intercidades entre SP e Campinas será realizada em Janeiro/2020.

Postado em: 26-09-2019 por:cptmcampinas | Visitas: 985 | Comentários:0

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imagem: tribunadejundiai.com.br

O Governo Estadual deve realizar uma audiência pública para o projeto de Trem Intercidades no mês de janeiro, de acordo com o Secretário Executivo dos Transportes Metropolitanos, Paulo José Galli, fala dada durante palestra na Arena ANTP, segundo o site Diário dos Transportes.

O primeiro trem de médio percurso deve ligar São Paulo, Jundiaí, Campinas e Americana, e será operado pela iniciativa privada. Em seu primeiro eixo, entre a Barra Funda e Campinas, o trem deve parar apenas em Jundiaí, segundo declarações do Presidente da CPTM, Pedro Moro.

O operador ainda deverá manter a Linha 7-Rubi, hoje a cargo da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, assim como um outro serviço parador entre Francisco Morato e Campinas.

A expectativa do governo estadual é lançar uma Parceria Público-Privada – PPP ainda em 2020.

Fonte: Revista Ferroviária

Trem Intercidades entre São Paulo e Campinas deverá ter paradas somente em Jundiaí.

Postado em: 23-09-2019 por:cptmcampinas | Visitas: 992 | Comentários:0

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imagem: VisaoOeste.com.br

O projeto de Trem Intercidades entre São Paulo e Campinas deve contemplar apenas um parada no trajeto, de acordo com declarações do presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, Pedro Moro.

A declaração foi dada durante visita de sites e blogs de mobilidade às obras da estação Francisco Morato.

“A gente já tem a via de passagem do trem, incorporada no projeto da estação [Francisco Morato]. O Trem não parará aqui. A ligação dele é entre São Paulo e Campinas com uma parada provavelmente em Jundiaí.”, afirmou Moro.

O Governo do Estado de São Paulo estima que o trem entre São Paulo e Campinas possa ser feito em 59 minutos, de acordo com uma recente entrevista do secretário dos transportes metropolitanos, Alexandre Baldy, ao site Poder 360.

Ligação entre Francisco Morato e Campinas com trem parador

A expectativa é que a ligação entre Francisco Morato e Campinas seja atendida por meio de um trem parador, atendendo as cidades de Valinhos, Vinhedo, Louveira e Jundiaí.

A informação consta em uma apresentação da companhia, na qual o Via Trolebus teve acesso. Todo investimento será feito pela iniciativa privada, onde uma Parceria Público-Privada – PPP deve ser assinada em 2020. A publicação do edital é prevista para este ano, segundo informações apuradas pelo site.

O trecho é intitulado “Serviço metropolitano Francisco Morato – Jundiaí – Campinas”, e prevê atendimento em 9 paradas e 65 km de extensão. A informação vem de encontro com uma declaração do secretário dos transportes metropolitanos, Alexandre Baldy, que dizia que a CPTM poderia chegar em Campinas.

Fonte: Revista Ferroviária

Secretaria de Transportes Metropolitanos ratifica contratação do BID para estruturação do Trem Intercidades.

Postado em: 23-08-2019 por:cptmcampinas | Visitas: 1.209 | Comentários:0

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imagem: abifer.org.br

O Secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, ratificou o ato de Inexigibilidade de licitação para contratação do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID.

O objetivo do contrato, com prazo de 2 anos, é a cooperação técnica para estruturação do Projeto Trem Intercidades. O despacho saiu publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira, 22 de agosto.

imagem: despacho / abifer.org.br

TRATATIVAS
As tratativas com o BID começaram há meses. O secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, esteve reunido no dia 15 de janeiro de 2019, com membros do Banco Interamericano de Desenvolvimento. A reunião teve como objetivo discutir alternativas técnico-financeiras para viabilizar o Trem Intercidades.

Conforme informado por Baldy, em nota, a prioridade será a construção dos trechos São Paulo-Campinas, Campinas-Americana. Entretanto, o secretário afirmou que também serão retomados estudos relativos aos projetos das regiões de São José dos Campos, Sorocaba e Santos.

Baldy informou à época que seria assinado em breve um termo de cooperação com o BID, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e o Ministério da Infraestrutura, para a execução do Trem Intercidades. Disse ainda que para os próximos meses estava prevista a definição da modelagem técnico-financeira a ser adotada.

O presidente da CPTM, Pedro Moro, afirmou em encontro com sites de mobilidade, entre os quais o Diário do Transporte, no dia 30 de julho de 2019, que a concessão do Trem Intercidades para Campinas vai incorporar a concessão da linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato – Jundiaí).

Em viagem à China no começo de agosto, o governador de São Paulo, João Doria, e o secretário dos transportes metropolitanos, Alexandre Baldy, tiveram um encontro com o presidente da CR20, empresa do grupo CRCC – China Railway Construction Corporation, Mr. Deng Yong. Segundo Doria, a gigante do setor metroferroviário demonstrou interesse nos projetos para CPTM, Metrô e ferrovias em geral.

“Hoje, aqui em Beijing, almoçamos com o presidente da CR20, empresa do grupo CRCC – China Railway Construction Corporation, Mr. Deng Yong, que é li?der mundial no setor ferrovia?rio, com 350 mil funciona?rios e faturamento superior a US$ 110 bilho?es. A empresa demonstrou forte interesse em investir no Estado de SP em projetos de mobilidade urbana com os trens da CPTM, Metrô e ferrovias”, afirmou o governador. Relembre: Doria inicia conversas com gigante ferroviário chinês sobre projetos de concessão.

A CCRC já tem negócios relacionados aos transportes metropolitanos em São Paulo.

APRESENTAÇÃO
O Trem Intercidades (TIC) consta de uma apresentação da STM – Secretaria de Transportes Metropolitanos obtida pela reportagem do Diário do Transporte no final de março.

O documento prevê a concessão, operação, manutenção e obras de requalificação da Linha 7-Rubi, que liga a estação da Luz a Jundiaí, e o Trem Intercidades.

Com prazo de 30 anos, a concessão estima investimentos de R$ 7 bilhões. O projeto do TIC, designado como Serviço Expresso, partirá da estação Barra Funda com paradas em Jundiaí e Campinas, numa extensão de 102 km e tempo de viagem estimado em 60 min.

Já o projeto da Linha 7-Rubi incluirá um Serviço Parador, ligando as cidades de Valinhos, Vinhedo, Louveira e Jundiaí e integrando em Francisco Morato, com extensão de 65 km e 9 Paradas.

No caso do TIC Serviço Expresso, a demanda prevista é de 68,5 mil passageiros/dia.

No Serviço Parador da Linha 7 – Rubi, entre Luz e Jundiaí, com extensão de 60,5 Km e 18 estações no total, a demanda é de 442 mil passageiros/dia.

PARCERIAS COM CONCESSIONÁRIAS DE FERROVIAS
O governador João Doria tem procurado realizar parcerias com empresas que detém concessões de trechos ferroviários no estado.

No final de janeiro, o governador paulista anunciou, juntamente com o ministro da Infraestrutura, um acordo para viabilizar a construção do Ferroanel, obra que atenderá tanto o transporte de carga como o de passageiros.

Os investimentos para a linha férrea de 53 km virão dos recursos provenientes da outorga de concessão ferroviária da MRS Logística, de R$ 3,5 bilhões, que serão investidos pelo Governo Federal. Eles só serão possíveis graças à antecipação da prorrogação do contrato com a MRS por mais 30 anos.

A obra permitirá finalmente que os trens de passageiros da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) deixem de compartilhar os trilhos com o transporte de carga. Com a obra pronta, a carga será transportada em via exclusiva. Relembre: Doria anuncia parceria com a União para construção do Ferroanel; obra atenderá transporte de carga e passageiros.

Oficialmente, em nota, a STM afirmou não reconhecer o relatório, e que ainda não definira as prioridades dos investimentos: “A Secretaria de Transportes Metropolitanos desconhece o relatório divulgado sobre investimentos da pasta. Projetos e obras da Secretaria estão em fase de reconhecimento pela nova gestão para a definição de prioridades.”

O Diário do Transporte confirmou a existência do documento de intenções junto a fontes ligadas à pasta, que reiteraram que as estimativas são levadas em consideração, mas que não se tratam da versão final dos projetos.

No dia 2 de abril, o próprio Secretário Alexandre Baldy confirmou, em entrevista ao Valor Econômico, que iria apresentar ao governador João Doria o que chamou de ambicioso plano de mobilidade, com projetos e metas para 2022. Algumas ações já começariam neste ano, se depender da vontade do chefe da pasta.

Fonte: Abifer

Empresas sugerem composições de dois andares para o Trem Intercidades.

Postado em: 20-08-2019 por:cptmcampinas | Visitas: 1.173 | Comentários:0

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imagem: skyscrapercity.com

Em consulta feita ao mercado, governo do estado recebeu contribuições de empresas como CCR e Siemens para a modelagem do contrato da linha entre São Paulo e Campinas

Enquanto define a modelagem do contrato da concessão do primeiro trecho do Trem Intercidades entre São Paulo e Campinas, o governo do estado tem ouvido algumas empresas em sondagens de mercado a fim de discutir a viabilidade do projeto.

Na reunião realizada no final de julho e cuja ata foi divulgada recentemente participaram grupos como a Siemens, fabricante alemã que recentemente fechou um acordo de leniência com o Cade sobre o cartel de trens, e a CCR, que hoje está por trás de todas as concessões de operação das linhas de metrô de São Paulo.

As sondagens têm a função de aprimorar a formatação do contrato para que a licitação tenha maior chance de sucesso. Não há, no entanto, nenhum tipo de garantia que estas sugestões sejam adotadas, porém, elas fornecem uma noção dos caminhos e dificuldades que podem surgir nessa empreitada.

Entre as contribuições feitas pelas empresas nessa sondagem está, por exemplo, o uso de trens “double deck” (bilevel), ou seja, com dois andares. Na visão dos participantes, essa possibilidade pode incrementar o número de passageiros por vagão sem obrigar a expansão de plataformas. É o que é usado no RER, o sistema de trens metropolitanos de Paris.

Os presentes também acreditam que uma integração multimodal por meio de aplicativos pode atrair mais passageiros para o Trem Intercidades ao facilitar o acesso ao serviço.

Carga expressa
Uma das sugestões é bastante curiosa, a criação de pequenos galpões logísticos nas estações. A intenção é aproveitar o crescimento do comércio eletrônico para alugar esses espaços para empresas de entrega rápidas que poderiam aproveitar o Trem Intercidades para envio de pequenos volumes por meio de portadores. A ideia é que esse serviço seja uma receita acessória, ou seja, um complemento ao faturamento com a venda de passagens.

Por outro lado, o grupo de empresas salientou que vê com reservas um possível compartilhamento de vias entre o Trem Intercidades e outros serviços como a Linha 7-Rubi, que também deve entrar na licitação. Na visão delas, essa situação pode aumentar o custo tecnológico para que os trens funcionem de forma adequada.

Trem da Linha 7-Rubi: empresas acreditam que compartilhamento com Trem Intercidades pode encarecer projeto (CPTM).

Uma possível ligação com o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, é vista como difícil por conta do custo de desapropriação. O terminal aeroportuário se situa bem distante do eixo da ferrovia e exigiria a construção de uma via inteiramente nova para que os trens possam chegar até lá. A preferência é que o Trem Intercidades possua algum tipo de integração com um transporte local até o aeroporto.

Por fim, os presentes concordaram que o contrato deverá exigir da contratada um nível de qualidade do serviço sem especificar o tipo de tecnologia ou trem utilizado a fim de deixar para a iniciativa privada a busca pelo melhor serviço. É o caso, por exemplo, da propulsão do trem, anteriormente cogitada como elétrica, mas que passou a ser considerada muito cara se comparada ao uso de trens que utilizam biodiesel.

O governo do estado pretende publicar o edital do Trem Intercidades para Campinas no início de 2020. Até lá, serão feitas consultas e audiências públicas para detalhar o escopo do projeto.

Fonte: Abifer

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