Deputado Federal Guilherme Campos participa de Audiência Pública, realizada na Prefeitura de Campinas.
Postado em: 13-08-2011 por:cptmcampinas | Visitas: 5.897 | Comentários:5
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Uma audiência pública realizada no Salão Vermelho da Prefeitura de Campinas discutiu a implantação de uma linha de trem da CPTM que liga Campinas a São Paulo. Segundo as autoridades presentes no encontro as composições já foram compradas e os trilhos assentados. Só falta fazer a eletrificação de um trecho da rede para que os trens comecem a funcionar.
Pelo projeto, o trem terá estações nas cidades de Valinhos, Vinhedo e Louveira e o percurso entre Campinas e São Paulo deverá ser feito em 1h20. As pessoas que participaram da audiência cobraram investimentos para a malha ferroviária, um meio de transporte importante para quem se desloca para a capital diariamente.
O deputado federal Guilherme Campos afirmou que a estrada de ferro precisa ser resgatada e que todos os meios de transporte têm seu espaço. “Campinas foi um grande entroncamento ferroviário e isso precisa ser resgatado, não só para fazer a ligação com São Paulo, mas entre as cidades da Região Metropolitana”, afirmou o deputado.
Fonte/Foto: Dep. Guilherme Campos
3.3 Da Polícia Ferroviária Federal
A Polícia Ferroviária Federal foi criada 1852, durante o Império de D. Pedro II, e regulamentada pelo Decreto 1930, de 26 de abril de 1857, sendo assim, a primeira polícia especializada do país.
Naquela época, as ferrovias eram o principal meio de transporte de cargas do país, tendo imensa importância para a economia nacional. Com o passar dos anos, a maioria das ferrovias brasileiras foi extinta ou privatizada.
A Constituição Federal de 1988 igualou a Polícia Ferroviária Federal aos demais órgãos da Segurança Pública em seu art. 144, § 3º: “A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais”.
Como podemos observar a Polícia Ferroviária Federal exercia funções de polícia administrativa, como a fiscalização das ferrovias federais, através do patrulhamento ostensivo, o qual tem a finalidade de realizar o policiamento e a fiscalização das ferrovias federais.
O Historiador Adinalzir Pereira Lamego (2007, p. 01)[1] relata a atual situação da PFF:
Hoje, 155 anos depois, ela ostenta outro título, com bem menos glamour: o de menor polícia do mundo. A privatização das ferrovias brasileiras, em 1996, atirou definitivamente a Polícia Ferroviária Federal (PFF) no esquecimento: poucos sabem que ela existe, apesar da previsão constitucional. O efetivo de 3,2 mil homens antes das concessões se reduziu a 780, para fiscalizar 26 mil quilômetros de trilhos, destinados ao transporte de carga. (…)O último concurso para a corporação vai completar 18 anos e todo os seus agentes têm mais de 40 anos. (…) Seus comandados, depois das concessões das ferrovias, foram distribuídos para os ministérios dos Transporte e das Cidades. Hoje, parte deles fiscaliza o transporte de carga e outra, os trens de passageiros urbanos.
O Departamento de Polícia Ferroviária Federal, assim como o Departamento de Polícia Rodoviária Federal, fazia parte do Ministério da Justiça. Porém, nos últimos anos, sofreu um processo de esvaziamento institucional, e acabou deixando de fazer parte do MJ, sendo seus servidores remanejados aos Ministérios das Cidades e dos Transportes.
A PFF já foi chamada de Polícia dos Caminhos de Ferro, depois se transformou em Polícia das Estradas de Ferro, atualmente, é apelidada de menor polícia do mundo (LAMEGO, 2007).
Então, a instituição de polícia especializada mais antiga do país está deixando de existir, tendo em vista que seus funcionários acabaram aposentando-se e o quadro funcional não foi reposto, sendo o último concurso público para a instituição realizado em 1989.
Muito bem lembrado, Antonio Carlos!!! Onde estão quando precisamos deles? Quando nao precisamos deles, aparecem feitos formiga no açucar! Se fosse para pedir votos em época de eleição, tenho certeza que teria ficado lotado de deputados a audiencia pública!
CADÊ OS OUTROS DEPUTADOS FEDERAIS E ESTADUAIS DE CAMPINAS?
A DRA. CÉLIA LEÃO ESTAVA DOENTE, E OS OUTROS?
NO MÍNIMO ELES NÃO ACHARAM ESSA AUDI~ENCIA PÚBLICA INTERESSANTE, OU QUE A REGIÃO NÃO PRECISA DOS TRENS DA CPTM…..QUE VERGONHA
PARA QUEM TEM MOTORISTA PAGO POR NÓS CONTRIUBUINTES, REGALIAS PARA VOAR… VOCES ACHAM QUE ELES VAO DAR VALOR A TRANSPORTES DE MASSA, que beneficiara a classe trabalhadora…..
MAAA QUEEEEE..
Fico feliz em sabe que temos o apoio de um Deputado Federal!! Obrigado Dep. Guilherme Campo, por dar apoio ao Sindicato em uma causa nobre como essa! e Parabéns Sindpaulista pela iniciativa!!! Têm meu apoio! abraço
Roberto Gomes