Audiência Pública para debater retorno do trem lota Câmara Municipal de Louveira
Postado em: 10-09-2011 por:cptmcampinas | Visitas: 2.180 | Comentários:0
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Na noite da última quarta-feira, 31, a Câmara Municipal de Louveira, realizou a 2ª Audiência Pública para debater sobre a extensão dos serviços ferroviários pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), de São Paulo para Campinas, parando nas cidades de Louveira, Vinhedo e Valinhos. A Audiência Pública foi coordenada pelo vereador Reginaldo Lourençon (PSDB) e contou com apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias Paulistas.
Aproximadamente 350 pessoas lotaram o plenário do legislativo louverense. Fizeram parte da mesa, o presidente da Câmara Municipal Estanislau Steck (DEM), além dos vereadores de Louveira, Reginaldo Lourençon (PSDB), Ailton Domingues (PR), Marquinhos Deca (PSL), João Leite (PR), os deputados estaduais: Pedro Bigardi (PCdoB/SP) também coordenador da Frente Parlamentar de Logística (FrenLog) da Assembléia Legislativa de São Paulo e o vice-líder da bancada do PSDB Cauê Macris, o presidente do Sindicato Francisco Felício, o prefeito de Valinhos Marcos José da Silva, o presidente da Câmara de Vinhedo, Adriano Corazzari (PSB), os vereadores de Vinhedo e Valinhos, Carlinhos Paffaro e Lourivaldo Messias(PT) respectivamente, representantes da OAB, CIESP, entre outras entidades representativas, técnicos e especialistas em transportes.
Lourençon deu inicio as discussões afirmando que a proposta de extensão dos serviços ferroviários da CPTM até Campinas é concreta e viável, e ressaltou alguns dos benefícios deste tipo de transporte, como economia, preservação do meio ambiente, rapidez, entre outras vantagens. “Hoje é impossível falarmos de outro transporte público de qualidade senão o ferroviário, já que é o único que poderá desafogar nossas rodovias, beneficiando mais de 1,5 milhão de habitantes. Sem falar no ganho ambiental, no baixo-custo a população e no desenvolvimento dessas regiões”.
O presidente do sindicato Francisco Felício disse que as ferrovias não receberam o tratamento necessário nas últimas décadas pelos governos, que privilegiaram o transporte rodoviário no Brasil. “A ferrovia veio sendo tratada de forma discriminada sobrevivendo apenas com o custeio necessário à sua manutenção o que fez com que fosse condenada à privatização”.
Pedro Bigardi abordou as principais discussões na frente de logística da ALESP destacando que sem planejamento regional e mobilidade urbana o Estado poderá sofrer grandes prejuízos. “Antigamente os municípios ficavam centrados em seus próprios problemas, atualmente pensamos em regiões e tem que ser assim, pois estamos muito ligados e dependemos uns dos outros. E hoje não conseguimos pensar em um planejamento regional sem pensar em mobilidade urbana”, afirmou Bigardi.
Cauê Macris também concordou com o caos vivenciado nas rodovias e nos aeroportos e, que alternativas precisam ser feitas, independente do tipo de transporte urbano a ser adotado. “Com certeza o governo apoia esse estudo e temos que levar essa proposta até a CPTM e até o governador que por sua vez deverão estudar a viabilidade econômica e ambiental do projeto. O mais importante é ter vontade política e isso nós estamos tendo”.
O presidente da Câmara de Louveira, Estanislau Steck, ressaltou a importância ambiental do projeto e afirmou que é necessário que todos se unam para que o transporte ferroviário volte a ser uma realidade. “A população quer a volta do trem. Um transporte barato, seguro e que deverá amenizar o problema da mobilidade urbana”, finalizou Estanislau.
Fonte: Assessoria de Imprensa CML