Governador Geraldo Alckmin autoriza estudos para realização da extensão das linhas da CPTM de Jundiaí até Campinas.

Postado em: 11-01-2012 por:cptmcampinas | Visitas: 4.872 | Comentários:4

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estadao.com.br

O governador Geraldo Alckmin anunciou hoje, 28 o início de estudos sobre a extensão da linha 7 Rubi (São Paulo – Jundiaí) até Campinas. O projeto estava engavetado na Secretaria de Transportes Metropolitanos, o tema uniu autoridades e o sindicato da categoria em uma ampla campanha pela sua concretização.

Coordenador da Frente Parlamentar de Logística da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Pedro Bigardi é um dos defensores do projeto, o tema fez parte de vários debates da Frenlog.

Em 2010 Bigardi apresentou indicações e requerimentos ao Governo com a solicitação de extensão da linha até Campinas e em 2011 apresentou emenda ao Plano Plurianual (PPA). “A reativação da linha de passageiros até Campinas atenderá um grande contingente da população que hoje encontra dificuldades de circulação pelas rodovias”, ressalta.

A causa ganhou mais força em 2011 com uma campanha encabeçada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias Paulistas e com total apoio da Frente Parlamentar de Logística (Frenlog). Foram realizadas audiências públicas nas cidades de Jundiaí, Louveira, Campinas Valinhos e Vinhedo para debater o assunto, dezenas de pessoas e autoridades compareceram e endossaram o coro pela extensão da linha 7 Rubi até Campinas.

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Proposta de implantação em São Paulo de trens expressos urbanos com composições pendulares de dois andares (double decker) para locais de alta demanda:

São Paulo Campinas
-7 estações (São Paulo, Francisco Morato, Jundiaí, Louveira, Vinhedo, Valinhos e Campinas).
~35 mil pass/dia (2014)

São Paulo Cumbica (Linha 13 Jade) Interpenetrando na linha 12 Safira
-n estações (São Paulo, aeroporto de Cumbica).
~80 mil pass/dia (2014)

* Expresso Noroeste (Linha 7 Rubi)
-5 estações (Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras, Lapa, Água Branca).
~183 mil pass/dia (2014)

Expresso Oeste Sul (Linha 8 Diamante)
-4 +2 estações (Barueri, Carapicuíba, Osasco e Pinheiros), com previsão de prolongamento até Tamboré e Alphaville.
~216 + 44 mil pass/dia (2014)

* Expresso Sudeste (Linha 10 Turquesa)
-6 estações (Luz, Brás, Tamanduateí, São Caetano, Santo André e Mauá).
~416 mil pass/dia (2014)
É prioritário para implantação das composições de dois andares até a Barra Funda reformar e ampliar as Estações Mooca e Água Branca, readequar a Júlio Prestes e construir a de Bom Retiro (que englobaria as seis linhas existentes além dos futuros trens regionais), tal atitude beneficiaria todas as linhas metro ferroviárias, e decentralizaria e descongestionaria a Luz.
Espero que os burocratas não cometam a mesma insensatez que ocorreram com as linhas 4-Amarela, e 5-Lilás entre outras, nas quais foram especificadas bitolas e alimentações elétricas divergentes das existentes, assim ficariam bloqueadas as integrações em “Y” como esta por ocorrer nas integrações das estações Santa Cruz da linha 1- Azul e com a estação Chácara Klabin das linhas 5-Lilás com a 2-Verde e na futura linha 6-Laranja entre Metrô e Monotrilho, nas quais os usuários tem que obrigatoriamente fazer transbordo nestas estações se desejarem prosseguir viagem.
*Poderia se reunificar as linhas 7 e 10 entre Mauá e Francisco Morato, como eram antigamente.
Eis os fatores que justificam a implantação trens de dois andares em algum desses trens expressos;
- Para a altura da carruagem (h~=4,3m) o cabo de alimentação (catenária) de 3 kVcc x pantógrafo atende, podendo trafegar em linhas convencionais.
- Poderá existir a necessidade de investimento na repotêncialização de algumas subestações, e a capacidade mínima requerida da via permanente é de 30 t/eixo (cargueiro), sendo recomendável a utilização de trilho TR-68, e dormentes de concreto.
- Adequação e reforma dos trechos entre as estações Júlio Prestes e Água Branca com a construção da do Bom Retiro ( 6 linhas).
- Fornecidos na largura de 3,15 m (padrão) e bitola 1,6 m, não existem necessidades de adaptações nas estações, mesmo sendo os pendulares, pois sua inclinação se dá somente no momento que trafega, (exceto se a estação for curvilínea), o que não recomendável nem para os convencionais.
- Potência= ~ 3000 kW.
- Atendimento de poucas estações (caso da linha 8).
- Demanda pequena (no caso das linhas 7 e 8).
- Existência de linha disponível ociosa entre Mauá e Brás (caso linha 10)
- Trens de dois andares poderiam transportar 60 % mais passageiros, além da quantidade de composições poderem ser ajustadas em conformidade com a demanda (horários de pico).
- O nº máximo recomendável de passageiros por m² é de 6 pessoas, (e não 8 conforme indica o Metrô e a CPTM).
- No mínimo 4 portas por lado semelhantes aos trens suburbanos, sendo que as duas centrais serem bloqueadas para longos percursos.
- Acesso a cadeirantes e necessidades especiais só no 1º piso, (Incluindo as do tipo piso rebaixado).

Esta ai a prova, quando houver luta, havera cinquistas.
No inicio deste projeto muitos achavam que não saria do papel, e hove ja tem o parecer favoravel do Governador, parabens aos parlamentares envolvidos no projeto e ao sindicato, isto serve de exemplo para outras regiões do estado onde os trilhos estão completamente abandonados e que podem ser utizados com transporte de passageiros novamente.

Concordo com você Emerson.
Precisaríamos de mais alguns “Pedros Bigardis”

As pessoas de bem precisam acreditar mais na política. Só assim conseguiremos mudar muita coisa errada que vemos acontecer por aí. Parabéns ao deputado Pedro Bigardi e ao Sindicato por esta iniciativa. Toda a região de Jundiaí e Campinas agradecem este empenho.

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