[Correio Popular] CPTM estuda potencial de trem São Paulo-Campinas.
Postado em: 10-02-2012 por:cptmcampinas | Visitas: 3.774 | Comentários:2
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Análise da viabilidade de extensão do trajeto será concluída em 11 meses
A viabilidade da extensão até Campinas dos trilhos do trem de subúrbio que ligam São Paulo a Jundiaí está sendo analisada pela Oficina Engenheiros Consultores Associados S/C, que venceu licitação aberta pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Em onze meses, a empresa terá um amplo estudo sobre a mobilidade na chamada macrometrópole paulista, que engloba as regiões metropolitanas de São Paulo, Santos e Campinas, além das regiões de Sorocaba, São José dos Campos e o aglomerado urbano de Jundiaí, e avaliará se é possível, economicamente viável e desejável que o ramal chegue até Campinas.
O valor do contrato é de R$ 1,3 milhão e permitirá obter mais informações sobre os deslocamentos, a exemplo de tempos de viagem, distâncias, cidades de origem e destinos, frequência, modo de transporte, volume de pessoas e eixos de acesso nas respectivas cidades. Prevê-se também que sejam identificadas as cidades de origem ou destino fora desta macrometrópole.
A partir dessas informações, segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos, será elaborado um conjunto de diretrizes para novos eixos que demonstrem viabilidade para o transporte de passageiros sobre trilhos. Embora a ferrovia vá até a capital, a proposta é que ele seja um trem metropolitano, ligando Campinas, Valinhos, Vinhedo, Louveira, Jundiaí e mais cidades até São Paulo.
‘Se pensar nesse trem para ligar Campinas a São Paulo, o projeto já nasce morto, porque na velocidade que ele percorre, significaria que o usuário levaria mais de três horas para fazer o trajeto e não teríamos passageiros para isso. Mas ele pode ter alguma viabilidade se for um trem com o perfil de interligar as cidades no seu trajeto’ , afirmou o secretário Jurandir Fernandes. Os trens da CPTM da linha 7, que ligam a Estação da Luz a Jundiaí, param em 17 estações atualmente. Como trem suburbano, embora sua velocidade atinja entre 80 e 90 quilômetros por horas, a velocidade comercial, por causa das paradas, é de 30 a 35 quilômetros por hora.
Os investimentos serão altos para fazer a extensão, sem contar que de Jundiaí a Campinas a ferrovia está concessionada para carga, à Brasil Ferrovias. Será preciso uma negociação com a concessionária para utilizar os trilhos. Além disso, os trens da CPTM são movidos à energia elétrica, e por isso será necessário fazer a eletrificação da rede (os trens de carga são movidos à diesel).
Uma campanha para a extensão dos trilhos da CPTM até Campinas foi lançada no ano passado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias Paulistas, com apoio da Frente Parlamentar de Logística da Assembleia Legislativa, vereadores de Campinas, Valinhos, Vinhedo e Louveira, cidades onde haveria paradas dos trens da CPTM, e da presidência do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas (CPTM). O sindicato estimou que o investimento necessário seria de cerca de R$ 500 milhões, mas o secretário Jurandir Fernandes discorda. Mais do que recuperar trilhos e dormentes e implantar a linha de energia aérea, seria necessário construir estações e aumentar a frota de trens, o que levaria à necessidade de investimentos de pelo menos o dobro da estimativa sindical.
Trem rápido
A Secretaria de Transportes Metropolitanos vai estudar a viabilidade da extensão da CPTM até Campinas, mas descarta qualquer possibilidade de estender o trem regional rápido, projetado para ligar São Paulo a Jundiaí, até Campinas. Esse trem rápido só fará parte dos planos do Estado se o governo federal desistir da implantação do trem de alta velocidade (TAV) ligando Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Um trem rápido nesse trajeto de Campinas a São Paulo vai levar ao desequilíbrio econômico do TAV, segundo a avaliação da Secretaria de Transportes Metropolitanos.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu que não vai se indispor contra o projeto do trem de alta velocidade (TAV). Levar a CPTM até Campinas só com um parecer da Prefeitura e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) assegurando que a extensão não provocará desequilíbrio econômico ao trem de alta velocidade.
A Região Metropolitana de Campinas (RMC) quer transporte ferroviário, independente do trem de alta velocidade. Para os prefeitos, é essencial que a ferrovia seja o modal de transporte entre as cidades e que os vários projetos em estudo sejam definidos e implantados, até mesmo para que as ligações sobre trilhos possam atuar como alimentadoras do TAV.
Além do TAV, há pelo menos sete estudos e projetos na região envolvendo o transporte ferroviário que perambulam por várias instâncias de governo, mas que nunca saíram do papel. ‘É hora de sentarmos e discutir seriamente esses projetos, elencar prioridade, porque a região precisa de trem, porque as estradas já não suportam’ , disse o presidente do Conselho de Desenvolvimento da RMC, Hamilton Bernardes (PSB).
Fonte: Correio Popular – RAC
Se apenas os “ESTUDOS” demandam 11 meses, imaginem as obras: VÃO FICAR PARA O SÉCULO XXII. Com alguma boa vontade nossos bisnetos terão alguma chance de ver o início dos trabalhos. Eta Brasilzão atrasado e politiqueiro !
Se o Estudo sera feito em 11 Meses provavelmente se tudo ocorrer bem até Janeiro ou Fevereiro de 2013 esteja pronta esta Analise…se bem que sabendo como Nosso País é poderia por mais uns 6 a 1 ano ai nestes 11 meses ai…
Mais mesmo supondo que ocorra tudo bem é meio dificil de acreditar que a obra estaria pronta em 2015 ja que a analise terminara no começo do Ano que Vem e provavelmente depois de aprovada a Obra começaria no 2 semestre de 2013 ou no primeiro de 2014…
Sera que o Projeto estara pronto em 2015?
Sera que é Realmente Necesserario todo este Estudo de 11 meses para trazer a Cptm até Campinas?