Frente Parlamentar Mista em Defesa do Transporte Ferroviário de Passageiros da RMC, participa de Audiência Pública para discutir a implementação do Trem Regional de Passageiros, que interligará Americana-Campinas e São Paulo.
Postado em: 25-10-2015 por:cptmcampinas | Visitas: 16.973 | Comentários:2
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Sem prazo ou valor, trem esbarra em obstáculos.
Prometido pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para começar a ser construído em 2014, o projeto do trem de passageiros, o trem intercidades entre Americana e São Paulo, não tem data para sair do papel e sequer definição sobre como funcionará. A proposta esbarra em uma série de dificuldades, como a extinção das passagens de nível e reformas nas estações.
Um estudo feito pela CPTM (Companhia Paulista de Trens e Metrôs) com diretrizes imaginadas para a estrutura foi apresentado ontem (23/10/2015), em audiência na Câmara de Americana, promovida pelos deputados estaduais Cauê Macris (PSDB) e Davi Zaia (PPS).
O sistema, cuja intenção é concorrer com o transporte rodoviário, não tem cronograma ou valores definidos. Há até agora um estudo que vislumbra como ele deve funcionar. Pela avaliação da CPTM, os trens poderão levar passageiros para São Paulo em 50 minutos, a preços comparados aos dos ônibus (até R$ 50). As composições poderiam chegar a até 160km/h em regiões planas, 120km/h em declives e 100km/h em áreas urbanas.
Além do estudo do Estado, há ainda uma proposta única feita por duas empresas para implantar a linha sendo analisadas pelo Conselho Gestor das PPPs (Parcerias Público Privadas), que dividiria o investimento na obra com o governo estadual, com custo estimado em R$ 5 bilhões.
A CPTM não explicou o motivo para a promessa feita por Alckmin em dezembro de 2012 não ter se concretizado (início das obras em 2014), mas o fato é que ainda não há um projeto concreto, com prazo de conclusão. Durante a audiência, o deputado Cauê reforçou que a ação tem a intenção de fortalecer o diálogo sobre o assunto. O deputado, líder de Alckmin na Assembleia Legislativas, “convocou” os vereadores da região presentes a enviarem moções de apelo ao governador pedindo a instalação do trem.
“Não dá pra prever prazos, precisamos de autorizações, do término do estudo do Estado. Que de lá saia o primeiro esboço da parceria público-privada. Temos que envolver a região, a imprensa, a população para a importância desse projeto”, disse Cauê.
O deputado ressaltou que uma obra desta proporção ainda tem possíveis percalços e detalhes que dificultam falar em prazos. Ele usou a demora na obra do Corredor Metropolitano como exemplo. “Temos uma empresa que não tem capital de giro para fazer o que precisa, o governo pagando em dia e a empresa em dificuldade. Falar prazo é uma ousadia e depois ser cobrado por prazo de uma coisa que não dá para se estabelecer nesse momento”, disse.
O deputado disse que no governo o estudo do projeto ainda está em andamento e a partir dele será possível fazer um chamamento público para uma parceria entre o poder público e a iniciativa privada.
2012,2013,2014,2015……… 2016 e nada, tempo mais que suficiente para implantar esse trem.
Isso não deve ser de verdade e entendo que só teremos trem neste pais quando se esgotar todas as reservas de petróleo do mundo e não tiver mais como se locomover sobre pneus e gastando combustível fóssil.
Eu sou ferroviário e sei como se faz uma ferrovia.
Ótima notícia! Mas seria mesmo se fosse somente da CPTM, da Campanha CPTM Campinas!!! É isso que queremos. O trem é obrigação, mas a CPTM seria uma imensurável conquista para região metropolitana de Campinas.